A SENSATEZ É MUITO IMPORTANTE!
Quando fiz 25 anos de casado, olhei para a minha esposa e disse:
-"Querida, há 25 anos atrás nós tínhamos um charranco velho a cair aos bocados, um apartamento menor que uma caixa de fósforos, dormíamos num sofá-cama e víamos televisão a preto e branco. Porém, todas as noites eu dormia com uma boazona de 25 anos. E agora que nós temos uma mansão, dois Mercedes, uma super cama e um plasma de 50 polegadas, eu estou a dormir com uma velha de 50 anos. Parece-me que tu és a única que não evoluiste..."
A minha esposa, que é uma mulher muito sensata, disse-me então para "sair de casa e encontrar uma boazona de 25 anos de idade que quisesse ficar comigo, e que se isso acontecesse, ela com o maior prazer faria com que novamente eu vivesse num apartamentozinho reles, dormisse num sofá-cama e não conduzisse nada mais que um charranco velho a cair aos bocados".
Então achei melhor calar-me e ir dormir.
Pensamento do dia:
As mulheres maduras realmente sabem como resolver uma crise de meia idade.
publicada por bekas @ 10:27 da tarde
3 Comentários:
Alterando um pouco o pensamento de Oscar Wilde, diria que há duas tragédias na vida de um homem: A primeira é não conhecer mulheres. A segunda é conhecê-las.
made in eu
Por estranho que pareça eu até concordo contigo! mas na versão ao contrário.
Os homens são um mal necessário, mas não sei até quando?
Sensatez
Patricia Clemente
(para Sofia)
Se eu fosse sóbria e séria, se sensata,
Do amor, tomava um trago a cada dia,
Com calma, em paz, em cálida alegria,
Se eu fosse sóbria, sim,
Isso eu faria.
Seu fosse sóbria e séria, se sensata,
Do cultos a verdade aceitaria,
Um bom pastor, não Deus pra ser meu guia,
Se eu fosse sábia, sim,
Eu buscaria.
Seu fosse sóbria e séria, se sensata,
Casada e gorda, comportada e fria.
Um mundo bom, o amor de uma família,
Se eu fosse séria, sim,
Eu já teria.
Mas a paixão não quer a sobriedade,
Nem seriedade sabe o coração,
E quem busca o calor da divindade
Não se consola com religião.
E não sou sóbria e séria e nem sensata,
Eu meço a hipocrisia dos contentes
E ao justo criador nada mais peço
Que a luz do Sol, pra me afiar os dentes
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